terça-feira, 2 de setembro de 2008

O MUNDO DO CLIQUE


Esta reportagem e da Nova Escola que nos mostra que fazemos parte de uma revolução que tem tudo a ver com o dia-a-dia da escola e pode ser resumida em uma palavra: informação. Por séculos e séculos, só os mestres tinham acesso a ela. Era nas salas de aula que o professor transmitia o conhecimento. O acesso às novidades era restrito. Hoja, qualquer acontecimento (por mais desimportante que seja) corre o mundo em segundos. E isso não vai parar. Cada vez mais gente vai ter mais acesso a mais informações.
Calcula-se que já existem 11 milhões de computadores instalados no Brasil (um para cada 16 habitantes). Pelo menos 14 milhões de pessoas estão conectados à internet. Num clique, elas acessam sites de jornais e revistas do mundo todo, navegam pela páginas virtuais de museus, bibliotecas, universidades, centros de pesquisa, bancos de dados. Trocam e-mails e participam de bate- papos on-line com internautas de outras cidades, de outros países, de outros continentes.
Há 10 anos, menos de 1% de população do planeta tinha acesso à rede. Hoje, essa taxa chega 80% em alguns países.
A web permite uma enorme intergração entre as várias disciplinas. Pular de um site de Arte para um de História - e de lá para informação importantes para as aulas de Matemática e de Língua Portuguesa é extremamente simples.
"Nessa nova perspectiva, professores e alunos deixam de ser simples consumidores para se tornar produtores de cultura e de conhecimento. A escola vira pólo dessa conexões", análisa Nelson Pretto, da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Aliás, essa mistura de papéis fica mais clara quando o educador resolve aperfeiçoar sua formação e faz um curso a distância.
Com ou sem o auxílio da tecnologia, o papel do educador e transformar toda essa informação em conhecimento. Só há um caminho para isso: pensar, refletir, elaborar conclusões, em seguida, ensinar os alunos a fazer o mesmo percurso. Jornais, revistas, gibis e livros de ficção servem para interpretar textos e imagens.
Todas as mídias são excelentes ferramentas didáticas, como a televisão, rádio, jornais, revistas computadores. Na época da Revolução Industrial, no final do século 19, as máquinas eram consideradas mais importante do que o homem. Agora, quando vivemos uma revolução tecnológica, as pessoas são o elemento mais valorizado. Ou seja, cabe às escolas ajudar a formar cidadãos aptos a usufruir e alimentar essa nova ordem mundial, gente capaz de criar máquinas melhores, mais ágeis e eficientes.
"A era da informação é um fato consumado e a cada dia seus alunos estão mais antenados. Mas precisam da sua ajuda para aprender a interpretar a enorme quantidade de imagens que recebem diariamente" (Roberta Bencini)

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