terça-feira, 26 de agosto de 2008

OS FILHOS DA ERA DIGITAL


Este texto nos fala do uso do computador onde ele está transformando a cabeça das crianças, onde mostra que a geração que cresce imersa na tecnologia. A reportagem mostra que nos Estados Unidos, cerca de 90% das crianças entre 2 e 15 anos usa computadores, e os educadores dizem que não há mais como o PC não fazer parte do cotidiano dessas crianças. Eles afirmam que tantos os jogos lúdicos quanto os softwares educacional podem ser benéficos, porque auxiliam no raciocínio e consquentemente, na evolução mental.
As pesquisas com resultados positivos não significam que a internet seja uma solução mágica para as dificuldades escolares das crianças. Hoje as crianças são alfabetizadas, ao mesmo tempo, na linguagem digital e na analógica.

Experimento com canudinhos




Está foto mostra alguns colegas práticando o meu experimento durante a aula.

Vídeo que nos leva à reflexão

Esse vídeo é sensacional!!

Casos sobre educação


Exemplo de excelência no ensino


Luto por uma escola justa para todos, onde o filho do gari tenha a mesma condição de escolaridade que o filho do presidente”. (Danilo Mendes)


Cerca de cinqüenta anos atrás o Brasil e a Coréia do Sul se encontravam na mesma situação de miséria e pobreza, no entanto a Coréia mostrou que estava apta a ganhar o mundo com a sua brilhante força de vontade e garra para mudar a situação de pobreza que assolava a nação.
A eficiência do ensino coreano é apenas uma conseqüência das incontáveis medidas tomadas pelo governo. Ele optou por investir na educação como maneira de alcançar o desenvolvimento econômico e social. Já o Brasil optou por investir na indústria para modernizar-se e assim chegar ao desenvolvimento, no entanto os seus esforços não trouxeram muitos benefícios do ponto de vista social, pois as escolas continuam com uma baixa qualidade de ensino, e os menos favorecidos continuam na miséria.
Por excelência, as escolas coreanas oferecem um ensino forte, desde a pré-escola até a universidade, diferentemente do que ocorre no Brasil, onde o maior investimento e os professores melhores qualificados são destinados às Universidades Federais, sendo que, os alunos de menor poder econômico e que freqüentaram escolas públicas não têm condições de competir com os alunos das escolas particulares para o ingresso nas instituições de ensino superior público e gratuito, o que ajuda a perpetuar as diferenças sociais.
Além da infra-estrutura, o investimento feito nas escolas proporcionou à Coréia salários bastantes atrativos para os professores, que estão entre os mais bem pagos do mundo. Nesse contexto a Coréia conseguiu promover uma eficiente junção entre o ambiente acadêmico e a indústria, indispensável para o progresso tecnológico da nação. O resultado é uma troca que beneficia as duas partes: as universidades coreanas têm investimentos de empresas privadas e as empresas se modernizam a partir das pesquisas e da infra-estrutura científica para desenvolver seus produtos. Esse é mais um recurso que seria interessante ser aproveitado pelo Brasil.
Um outro ponto que o Brasil poderia aproveitar é assegurar a educação básica à população, além do ensino fundamental já oferecido, e preocupar-se mais com a qualidade do ensino nas escolas públicas. Enquanto a Coréia do Sul se preocupa que o seu cidadão tenha a escolaridade no nível superior, com aproximadamente oitenta e dois por cento dos jovens na universidade. No Brasil esse índice não passa de dezoito por cento.
As escolas de educação infantil na Coréia do Sul visam o desenvolvimento cognitivo e motor utilizando-se de inúmeras atividades, diferentes conteúdos e métodos didáticos de acordo os modelos fornecidos pelo Estado.
São os objetivos da Educação Infantil na Coréia:
- Estimular o crescimento da mente e do corpo; - Obtenção de regras básicas para o convívio social; - Aprimorar a capacidade de expressão; - Utilizar a linguagem de maneira correta e saber expressá-la no cotidiano; - Adquirir curiosidade e procurar soluções para os problemas do cotidiano. - Pode-se perceber um país apaixonado pelo conhecimento e uma forma diferenciada de enxergar como o conhecimento pode, potencialmente, mudar as condições de vida, não só de uma pessoa, mais de uma nação que estava totalmente destruída por uma guerra civil.
É triste perceber que a nação brasileira não enxerga o conhecimento como forma de se alcançar o pleno desenvolvimento econômico e social. Nas escolas brasileiras foi instituída a cultura do “Faz de Conta” o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende.
Acredita-se que se uma revolução educacional for instituída no país será possível pensar em redução das diferenças sociais e no desenvolvimento tecnológico igualitário para todos os segmentos da sociedade.



Produzido por Danilo Mendes Guimarães